quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O INÍCIO

Ainda me lembro a primeira corrida que assisti. Foi em meados da década de 60. Eu tinha uns 9 ou 10 anos de idade. Num domingo ensolarado estava eu e uns colegas sentados num barranco na beira da Rodovia do Café (BR 376 que liga Curitiba ao norte do Paraná), na altura da Colônia Witmarsum, esperando ansiosos pelos carros de corrida que iriam passar em direção à Ponta Grossa. Como o tráfego para os veículos comuns era fechado, o silêncio imperava.
Mas de repente ouvia-se um barulho de carro chegando. Nunca vou esquecer aquele Simca azul Nº26 com o seu ronco do motor V8, rasgando o asfalto. E as outras Carreteras como DKW, Ford, Chevrolet etc foram passando com o barulho ensurdecedor dos motores.
Depois, eufóricos, fomos almoçar porque de tarde não queríamos perder o retorno daquelas máquinas.
Depois de algumas horas esperando, lá vieram eles, de novo liderado pelo Simca Nº 26.
Esse dia ficou marcado para mim. Desde então o automobilismo tomou conta de mim.
Mas como em 1968 terminou o ciclo das corridas da Rodovia do Café, fiquei muitos anos sem ver provas automobilísticas, até que um certo dia Eu soube que iria ter uma corrida em uma pista de terra em São José dos Pinhais. E lá fomos , eu minha esposa e um casal de amigos ver aquela corrida e torcer pelos pilotos palmerenses, William Sabatke, Wilson Sabatke e Joaquim Manssani, que competiam na categoria força livre.  Desde então, sempre que é possível vou nos autódromos para assistir esse maravilhoso espetáculo dessas também espetaculares máquinas com motor e quatro rodas.

Nas próximas postagens irei contar um pouco sobre a equipe que o meu amigo Horst Tiessen e eu montamos para competir na categoria Stock Car Opala em pista de terra.
T+

Um comentário:

  1. Começou bem, Adolf! Deu pra ouvir daqui o ronco do Simca rasgando a reta. De arrepiar!!!
    Abraço

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